O sopro doce sobre a pele macia, a música cantada bem baixinho e o cheiro forte de terra molhada. Chove lá fora, de cinza a paisagem já familiar, amiga, é tingida. O mundo pára entre as piscadas demoradas do olho caído. Pode ser que quando acorde esteja frio e sem chuva, se sim, sairá para terminar de decorar a casa que faz para o gato que vai ganhar de aniversário, ou pode subir na árvore que admira há anos pela janela de seu quarto.
O pé sente o lençol macio e a mão puxa a mão da mãe como se fosse ela o melhor cobertor do mundo. Sente-se seguro para dormir durante a tarde, pensa que talvez os monstros que podem oferecer perigo durante a noite podem estar ocupados demais para se interessar em perturbar seu sono vespertino.
Como não pode ser feliz? Ouvira o pai falar da existência de muita tristeza no mundo, não consegue entender, sente-se culpado. Seria ele a exceção ou mais uma anomalia? Não vê defeito no mundo e alegra-se quando as coisas não vão como devem ser, não tem medo do futuro. Será egoísmo? Por possuir muitas coisas, física e emocionalmente, ficara indiferente à tristeza do mundo? "Criança não precisa pensar nisso menino!" - Respondem sempre que pensa alto. Não pensa alto, nem fala sozinho por defeito, só gosta da sensação de conversar consigo mesmo. Dorme enfim.
O pé sente o lençol macio e a mão puxa a mão da mãe como se fosse ela o melhor cobertor do mundo. Sente-se seguro para dormir durante a tarde, pensa que talvez os monstros que podem oferecer perigo durante a noite podem estar ocupados demais para se interessar em perturbar seu sono vespertino.
Como não pode ser feliz? Ouvira o pai falar da existência de muita tristeza no mundo, não consegue entender, sente-se culpado. Seria ele a exceção ou mais uma anomalia? Não vê defeito no mundo e alegra-se quando as coisas não vão como devem ser, não tem medo do futuro. Será egoísmo? Por possuir muitas coisas, física e emocionalmente, ficara indiferente à tristeza do mundo? "Criança não precisa pensar nisso menino!" - Respondem sempre que pensa alto. Não pensa alto, nem fala sozinho por defeito, só gosta da sensação de conversar consigo mesmo. Dorme enfim.
10 Opiniões:
clap clap clap ... arrazou como sempre ... lindo e sensível ... gostei pacas ...
bjux
;-)
Mães são exatamente como descreveu, às vezes sentimos falta delas nas situações difíceis e em especial, das tristes.
como sempre, muito intimista e sensível! adoro esse blog, cara! vc não tem noção!
:)
Mães, Mães ... mágicas transfiguradas...
Moratelli! continuo adorando tuas escritas...
ansiedade para o ENEART!
Greve de msn?
Abraço!
Lindo texto, muito lindo mesmo. Adorei
Boa semana Luuucas ;D bjos!
http://tiomah.blogspot.com/
Sempre, sempre sensível e incrível!
Muito bom texto!
Deu vontade de voltar a infância... sem ver problemas... mundo perfeito... soluções simples.
Parabéns!
http://listadeideias.blogspot.com
Mães...impossível resistí-las, mesmo quando estão erradas...
bjitos
http://www.pequenosdeleites.blogspot.com
Oi, Lucas!
Saudade. Você andou meio sumido da torre! Pode não! A gente sente falta dos amigos; pensa que não?(rsrsrsrsrs)
Legal demais o seu texto! Ah... nada como ser criança e não ter a mínima ideia das dores do mundo! Pra dizer a verdade, tristeza é coisa de adulto! :)
Abração!
Pedro Antônio
Muito bom .
Abraços .
OI, Lucas!!!
Nossa, texto lindo.
E é só uma criança...perfeito!
Sempre achei que as crianças são mais inteligentes: não se preocupam com contas, com trabalhos, com escola (eu não me preocupava, pelo menos). Só se divertem.
E o coitado do menino vai começar a pensar tanto que é uma anomalia, que é errado ele ser feliz, que vai ficar infeliz.
Muito interessante o texto!
Bem escrito, como sempre...
Beijos da Lu!
Postar um comentário