Não fosse a raiva, rimaria,
E faria belos
Os versos mortos
Do poema a cá.
Rimar engrandece,
E não pretendo jamais
Engrandecer
Um poema tolo .
Ouvi dizer ,
Que primeira pessoa não pôde.
E daí?
Eu não ligo, eu não ligo.
Não quero poesias famosas,
Tão menos
Famosas poesias,
Que mudam a ordem sem mudar o significado.
Sopro veloz
Há 3 semanas
9 Opiniões:
Genial! Rs.
Difícil de encontrar uma pessoa que saiba brincar tão bem com as palavras. Talvez por medo eu pouco me arrisque pelos terrenos áridos da Poesia e me atenha mais à prosa.
Você, no entanto, usou de um artifício interessante. Uma metalinguagem irônica? Acho que por aí...
Quanto ao tema do texto, me lembrou Drummond, aquele que não quis ser mais um imortal da Academia por acreditar que a miséria humana não merecesse a imortalidade. Apesar de menos dramáticos - nem sei se é esse o adjetivo certo - seus versos retratam bem uma inutilidade parnaseana.
Fico com Manuel Bandeira:
"-Não quero mais saber do lirismo que não é libertação."
Ah, muito obrigado pela visita! E por ter citado Clarice. Volte sempre que quiser; eu visitarei seu blog outras vezes, com certeza.
Até.
Cara, vc fala difícil.
Ma eu gostei da postagem, adoro poesia e vc escreveu bem, parabéns.
Querido amigo avassalador...
gostei.
respondendo a pergunta de seu perfil...
não há chaves para pensamentos ou ideias,mas podemos colocar portas e janelas mesmo assim.
venha nos visitar tb
http://avassaladorasrio.blogspot.com
e vote na gente no TOP 30
Adorei o blog.
Mas oq ue mais gostei foi o podcast,fiquei procurando onde era a música.
BjOoOOs!
http://tricotandocomakhadija.blogspot.com/
Adoro versatilidade.
PS: Arrasouuuu
Adorei o texto!!
bjus
Nossa, fiquei maravilhada com essa festa das palavras que você posicionou tão bem. Você escreve divinamente bem. Parabéns!
Voltarei aqui mais vezes. :)
Postar um comentário