Antes de sair do apartamento ele decidiu ir à área de serviço, não por necessidade, apenas uma simples mania. E foi.
Tinha o costume de ver se estava tudo bem antes de sair de casa. Medo de algum acidente. Medo de algum incidente. Medo.
E dessa vez não foi diferente de todas as outras manhãs de quarta-feira, ele não encontrou nada além de seu isqueiro. Aproveitou para acender um cigarro. Mesmo sabendo que ia morrer, ou, por saber que ia morrer. Fumou. Andou. Pegou as chaves. Passou a porta.
Trancar sempre dava desespero. Um leve desespero, mas desespero. Rodou duas vezes e puxou. Estava trancada. Estava presa. Isolada.
O "conviver" doía dentro. Não queria se isolar, mas não queria viver entre máscaras. Então sempre após trancar a porta, sacava a sua (máscara) de bom moço e punha no rosto triste e cansado, transformando num rosto feliz e amigo. Não era feliz nem amigo, mas passou a ser com todos esses anos.
Foi pro atelier sorrindo. Se soubesse cantar, cantaria. Apenas sorriu.
Deu "oi" pro homem da loja de flores, "olá" para a gorda preta de pasta na mão e "como vai?" para o moço afeminado que sempre tentava puxar conversa depois do "como vai?" diário.
A loja era linda! Florida, velha, bem decorada. Usando o tamborilar do coração como fundo musical andou mais rápido e destrancou a porta do ateier. E foi logo para a área de serviço, não por necessidade, apenas por uma simples mania.
Por Lucas Moratelli.
Ando com preguiça de escrever contos longos ou com coesão.
Entender não é necessário, apenas faça cara de intelectual e sorria.
Hoje em dia é o suficiente.
Passar bem. (Y)
Tinha o costume de ver se estava tudo bem antes de sair de casa. Medo de algum acidente. Medo de algum incidente. Medo.
E dessa vez não foi diferente de todas as outras manhãs de quarta-feira, ele não encontrou nada além de seu isqueiro. Aproveitou para acender um cigarro. Mesmo sabendo que ia morrer, ou, por saber que ia morrer. Fumou. Andou. Pegou as chaves. Passou a porta.
Trancar sempre dava desespero. Um leve desespero, mas desespero. Rodou duas vezes e puxou. Estava trancada. Estava presa. Isolada.
O "conviver" doía dentro. Não queria se isolar, mas não queria viver entre máscaras. Então sempre após trancar a porta, sacava a sua (máscara) de bom moço e punha no rosto triste e cansado, transformando num rosto feliz e amigo. Não era feliz nem amigo, mas passou a ser com todos esses anos.
Foi pro atelier sorrindo. Se soubesse cantar, cantaria. Apenas sorriu.
Deu "oi" pro homem da loja de flores, "olá" para a gorda preta de pasta na mão e "como vai?" para o moço afeminado que sempre tentava puxar conversa depois do "como vai?" diário.
A loja era linda! Florida, velha, bem decorada. Usando o tamborilar do coração como fundo musical andou mais rápido e destrancou a porta do ateier. E foi logo para a área de serviço, não por necessidade, apenas por uma simples mania.
Por Lucas Moratelli.
Ando com preguiça de escrever contos longos ou com coesão.
Entender não é necessário, apenas faça cara de intelectual e sorria.
Hoje em dia é o suficiente.
Passar bem. (Y)
4 Opiniões:
escrever é bastante complicado.
http://superslainte.blogspot.com/
É engraçado, quando não há pretensão as coisas saem melhores. Não, não é engraçado, mas é algo pra se pensar.
Ótima dica... gostei muito e axo que existem muitas pessoas como o retratado acima... não tão loucos mais simplismente um pouco...
gostei da musica no blog...
http://mestre-dos-downloads.blogspot.com
hehe interessante
alias o blog todo ta de parabens
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