quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pingo

Só fecha a janela quando pinga em seu ombro. Hermeticamente fechado em seu cinismo trágico. Eu olho, olho de longe. Eu não. Finjo surpresa na cólera alheia, amarro a cara, volto pro livro.
Onde eu estava? Qual era a linha, o ponto, o espaço?
A negação do silêncio nos permite se encontrar. A troca rápida do diálogo exige atenção fervorosa. Onde estão os diálogos pensados? Ao menos passem de uma linha seus cretinos! Estetas forçados com piercing de ouro no umbigo. A gema da à liga, da o cheiro e a cor. Depois do forno nem parece ovo.

3 Opiniões:

Átila Goyaz disse...

Muito boa a "massa" toda aí. Tá no ponto hehe
abraços!

01 disse...

Muito bacana ver um cara tão jovem com uma escrita tão madura. Parabéns!

Tainá Rei disse...

Gostei desse!